domingo, 5 de dezembro de 2010

História dos Astronomos- Antiga Grécia



Aristóteles, filósofo grego propõe a Teoria Geocêntrica, segundo este cientista a Terra era o centro do Universo. Os deuses viviam na Terra, logo ela tinha que ser perfeita e tudo giraria à sua volta. Os astros descreviam órbitas circulares e estavam suspensos em cima de bolas de cristal. (III -IV a.C.)

Aristarco
Aristarco, contemporâneo de Aristóteles propõe uma teoria que se assemelha à teoria Heliocêntrica, diz que o Sol estava no centro do Universo e os restantes planetas giravam em seu torno.


Ptolomeu (II-III a.C)
No modelo geocêntrico de Ptolomeu, a Terra estava situada no centro do Universo e os astros giravam em torno dela, em movimento circular, presos a esferas transparentes de centro na Terra (tal como Aristóteles mas com o modelo mais aperfeiçoado). Estas esferas etéreas de Ptolomeu, que na Idade Média se julgava serem feitas de cristal, são a razão por que ainda falamos na música das esferas e no sétimo céu. Existiam uma esfera ou céu para a Lua, outras para Mercúrio, para Vénus, para o Sol, para Marte, para Júpiter e para Saturno. A esfera mais excêntrica era a das estrelas, chamada "Primum Mobile" (a primeira que se move) porque, impelida pelo amor divino, era ela a origem do movimento de todas as outras esferas.
Apoiado pela Igreja durante toda a Idade Média, o modelo de Ptolomeu e de Aristóteles impediu o progresso da astronomia durante mais de um milénio.

Eratóstenes
Eratóstenes na mesma época, bibliotecário da grande Biblioteca de Alexandria, calcula com a exactidão o perímetro da Terra.
Eratóstenes teve a ideia de realizar esse cálculo a partir de um fenómeno que era uma curiosidade popular na cidade de Siena, no Egipto antigo. No solstício de verão do Hemisfério Norte, ao meio-dia, o Sol ficava exactamente na vertical e sua luz se reflectia na água de um poço profundo sem deixar   sombras nas paredes. Porém, em Alexandria, uma cidade situada mais ao norte, naquele mesmo instante, o fenómeno não ocorria.
Eratóstenes mediu o ângulo de 7,2 graus que os raios solares faziam com a vertical em Alexandria, concluindo que ele era igual ao arco de curvatura da Terra entre as duas cidades.

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